O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, disse que ao menos oito pessoas morreram, sendo uma delas uma criança de 4 anos, e outras 44 ficaram feridas. Já Israel afirma estimar que entre 10 e 20 terroristas tenham sido mortos.
Em breve comunicado, as Forças de Defesa do país também disseram que declararam uma “situação especial”. A designação concede às autoridades mais poderes sobre a população civil com o pretexto de promover a segurança pública, segundo o jornal The Times of Israel.
Reuniões em áreas de até 80 quilômetros da Faixa de Gaza foram proibidas, e moradores de regiões próximas à fronteira foram instruídos a permanecer perto de abrigos antiaéreos. As entradas da região também já haviam sido bloqueadas dias antes.
O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, esteve na região ao longo do dia. Em uma publicação no Twitter, ele disse que “terroristas estão fazendo o povo de Gaza refém”. “Aos nossos inimigos em geral e aos líderes do Hamas e da Jihad Islâmica, digo explicitamente: seu tempo é limitado; a ameaça será removida de uma forma ou de outra.”
Discurso semelhante foi adotado pelo premiê Yair Lapid, que argumentou que os ataques visam remover uma ameaça terrorista ao povo israelense.
Tayseer Jabari, o líder morto, seria apontado pelo Exército do país como responsável por comandar o lançamento de centenas de foguetes durante o pico do conflito entre Tel Aviv e Hamas em maio do ano passado, mostram informações do The Jerusalem Post.
As Forças de Defesa israelenses disseram em uma publicação em seu perfil oficial do Twitter que Jabari foi responsável por vários ataques terroristas contra civis. “Continuaremos defendendo Israel contra a ameaça do terrorismo”, dizia a mensagem.
A Jihad Islâmica prometeu revidar. Ziad Al-Nakhala, outro líder do grupo, disse em entrevista ao canal libanês Al Mayadeen que “não há mais linhas vermelhas nessa batalha”. “Tel Aviv cairá sob os foguetes da resistência, assim como todas as cidades israelenses.”